O peculiar protesto antijaponês em Pequim
15/09/12 12:12Fabiano Maisonnave, de Pequim
No genial romance “Irmãos” (2005), do chinês Yu Hua, um novo-rico decide se unir a um dos protestos cíclicos contra o Japão e ordena que seu chofer destrua a marteladas um Toyota Crown novinho em folha. Quando alguém lhe explica que o carro é produzido por uma joint venture com uma empresa chinesa, a solução foi rápida: “Destrua 50%”.
A raiva contra o vizinho continua. Neste sábado (15), a Embaixada do Japão em Pequim foi novamente alvo da fúria nacionalista. Desta vez, por causa da recente aquisição, pelo governo japonês, das desabitadas ilhas Senkaku (chamadas de Diaoyu pelos chineses), que estavam em mãos privadas.
Pela manhã, alguns milhares de chineses, quase todos jovens, foram até a representação diplomática, vigiados por centenas de policiais, incluindo a unidade de elite (chamada de Swat) e a tropa de choque.
A impressão era de que havia um acordo tácito entre manifestantes e os agentes de segurança: os policiais não coibiram uma chuva de objetos lançada contra a embaixada, mas a “munição” usada era leve.
Em vez de pedras e coquetéis molotov, como no mundo árabe, foram ovos, garrafas plásticas de água e frutas. A entrada ficou toda suja, mas aparentemente sem maiores danos materiais.
Nas cerca de duas horas em que estive lá, o ambiente entre os manifestantes era bastante tranquilo. Em dois anos e meio na China, poucas vezes havia sido tão fácil fotografar e fazer entrevistas. “Queremos demonstrar desde Pequim como nos sentimos a respeito disso. Ainda que não possamos dizer ao governo o que fazer, eles deveriam insistir para recuperar as ilhas”, disse uma guia de turismo Ting (só deu o sobrenome), de 26 anos.
(Relatos de agência de notícias afirmam que houve pedras lançadas e uma tentativa de invasão. Se ocorreu, foi no início do protesto.)
Por volta do meio-dia, a polícia decidiu dispersar a multidão ocupando a frente da embaixada. Os manifestantes saíram pacificamente, mas marcharam, escoltados, duas vezes em círculo diante do prédio, lançando mais garrafas e ovos em casa passagem. Parecia coreografado.
A compra das ilhas foi a solução encontrada pelo governo nacional japonês para evitar a compra da área pelo prefeito ultranacionalista de Tóquio, Shintaro Ishihara. Ele havia iniciado uma campanha para adquirir o arquipélago e prometia povoá-lo.
Na prática, a compra não muda nada, já que as ilhas estavam alugadas pelo governo japonês, e a região continua sob administração de Tóquio.
O governo chinês sabe disso, mas preferiu incentivar o nacionalismo, principalmente por meio da cobertura raivosa feita pela imprensa estatal.
Nesta semana, o jornal “Notícias da Noite de Pequim” chegou a defender o uso de armas nucleares: “Simplesmente, pule para o prato principal e jogue uma bomba atômica. É mais simples”, afirma um comentário no microblog da publicação, sem nenhum respeito pelos horrores sofridos em Hiroshima e Nagasaki.
O ambiente nacionalista também vem colocando em risco dezenas de milhares de japoneses que vivem e trabalham na China. Em Xangai, o consulado japonês reportou seis ataques a cidadãos japoneses, nenhum com gravidade. Num deles, um grupo de chineses jogou macarrão no rosto de um e quebrou os óculos de outro.
E não faltam relatos idênticos ao do livro de Yu Hua, donos de carros de marcas japonesas destruindo o próprio patrimônio. Se a ideia é ferir os japoneses, na prática é um tiro no pé.
Os chineses têm uma cultura soberba, alicerçada em dois sábios de 2 500 anos atrás, Confúcio e em Lao Tsé. Confúcio jamais falou em guerra. E Lao Tsé disse uma frase muito citada: “O melhor guerreiro muitas vezes é aquele que não luta”.
Isso explica, em grande parte, a facilidade com que a China foi derrotada – e espoliada – pela Inglaterra no século 19, nas vergonhosas Guerras do Ópio. Nelas, sob o pretexto de promover o livre mercado, os ingleses obrigaram os chineses a aceitar que o ópio produzido na Índia fosse vendido sem restrições na China.
Isso explica, também, a quase passividade chinesa nos anos 1930 quando o Japão, com pretensões expansionistas, tomou um grande pedaço da China com o uso de extrema violência. Até armas químicas, já proibidas por leis internacionais, foram empregadas pelos japoneses contra a China.
Uso de armas químicas
De acordo com os historiadores Yoshiaki Yoshimi e Seiya Matsuno, o imperador Hirohito autorizou através de ordens específicas (rinsanmei) o uso de armas químicas na China. Por exemplo, durante a Batalha de Wuhan, de agosto a outubro de 1938, o imperador autorizou o uso de gás tóxico em 375 ocasiões diferentes, apesar do artigo 23 do Convenções de Haia (1899 e 1907), do artigo V do Tratado em Relação ao Uso Bélico de Submarinos e Gases Venenosos e de uma resolução adotada pela Sociedade das Nações em 14 de maio, condenando o uso de gás venenoso pelo Japão.
Em 2004, Yoshimi e Yuki Tanaka descobriram documentos nos arquivos nacionais australianos, evidenciando que o gás cianureto havia sido testado em prisioneiros de guerra australianos e holandeses em novembro de 1944, nas ilhas Kai (Indonésia).
Fabiano, você foi o único jornalista brasileiro que deu uma boa explicação sobre o porquê do governo japonês comprar essas ilhas de proprietários japoneses. Estava difícil de entender, pois as notícias veiculadas não explicitam a razão dessa compra, e tão pouco, mostram o problema que seria se fossem adquiridas por ultranacionalistas japoneses.
Manifestantes que destroem carros japoneses (de proprietários chineses); que depredam lojas de empresas japonesas (onde trabalham empregados chineses) e que saqueiam lojas da Dior e da Rolex, (por sinal, empresas tipicamente japonesas!). É uma manifestação supostamente nacionalista ou eles só precisavam de um pretexto para a baderna? Fatos que, aliás, a Folha não mostra…
Tortura de prisioneiros de guerraForças imperiais japonesas também foram reportadas como tendo utilizado amplamente a tortura de prisioneiros, geralmente numa tentativa de obter informações militares rapidamente. Prisioneiros torturados eram frequentemente executados em seguida. Uno Shintaro, um ex-oficial do Exército Imperial Japonês que serviu na China, declarou:
-oficial do Exército Imperial Japonês que serviu na China, declarou:
O principal modo de obter informações era interrogando prisioneiros. A tortura era uma necessidade inevitável. Assassinar e enterrar eram a sequência natural. Faz-se isso para não ser descoberto. Eu acreditava e agia desta forma porque estava convencido do que estava fazendo. Cumpríamos nosso dever como instruído por nossos chefes. Fazíamos isso pelo bem do nosso país. Por nossa obrigação filial com nossos ancestrais. No campo de batalha, nunca consideramos realmente os chineses como seres humanos. Quando você está vencendo, os perdedores parecem realmente miseráveis. Concluímos que a raça yamato [isto é, os japoneses] era superior.
Uma das técnicas favoritas dos torturadores japoneses era o afogamento simulado, no qual água era derramada sobre a cabeça da vítima imobilizada, até ela sufocasse e perdesse a consciência. Era então ressuscitada de forma brutal (geralmente, com o torturador pulando sobre seu abdômen, para expulsar a água) e em seguida, submetida a uma nova sessão da tortura. O processo inteiro podia repetir-se por cerca de vinte minutos. Curiosamente, embora os Estados Unidos tenham condenado estas práticas, notoriamente durante o Julgamento de Tóquio, as suas forças armadas usaram a mesma técnica várias vezes no âmbito da Guerra ao Terror. Passaram então a negar que o afogamento simulado fosse tortura, opinião compartilhada por pelo menos um órgão influente da grande imprensa, o The Wall Street Journal, que em 12 de novembro de 2005, pronunciando-se sobre a tortura de supostos terroristas da Al-Qaeda, publicou um editorial negando que a técnica tivesse …qualquer proximidade com tortura.
Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2008, estas interpretações foram alvo de controvérsia, com os candidatos John McCain e Barack Obama considerando a prática como tortura, em oposição a outros candidatos republicanos.
O nacionalismo e o patriotismo chovinista são doenças infantis do proletariado, diria Lenin. Seriam formas diversionistas para desviar a atenção do povo dos seus verdadeiros problemas. Mas a história mostra o seu uso a esquerda e a direita não sendo portanto o privilégio de apenas um povo. Americanos, russos, japoneses, chineses, comunistas, socialistas, capitalistas, imperialistas, fascistas, nazistas, quem ainda não fez uso dessa forma tão fácil de manipulação das massas? Infelizmente não somos cidadãos do mundo para ficar acima dessas mazelas. A pátria é o que nos une, que nos torna igual, que elimina nossas diferenças de classe ou de posição social. Seja na guerra, seja nas olimpíadas ou na copa do mundo o conceito de pátria fala mais alto. Vejo tudo isso com mais tristeza do que curiosidade. Nada disso é novo. Tudo é muito velho. Chineses e japoneses ganhariam muito mais se superassem suas divergências e cooperassem. Tem muito em comum, suas origens, a tradição confucionista e imperial. Os chineses foram invadidos pels japoneses e sofreram muito na mão deles. Mas os japoneses são o único povo vitimado por duas bombas atômicas. Nos dois casos quem promoveu as guerras foram as elites dominantes mas quem pagou o preço da barbárie foi o povo. Será que não podemos nos colocar acima disso tudo e unir nossas opiniões na direção correta que é o interesse de todos os povos de viver em paz e progredir ao invés de ficar brigando por um pedaço de terra desabitado e sem valor economico no meio do pacífico? O pior cego é aquele que não quer ver e se deixa manipular por interesses nada magnânimos!
verdade.
devemos esquecer o passado e nos preocuparmos com o futuro.
como vc disse, os chineses foram invadidos pelos japoneses na época na segunda guerra,mas mto antes da segunda guerra a china tbm controlou o Japão.
Esse palmerense chinês ficou revoltado por não poder ir a Toquio ver o seu time. Quem sabe se ganhar a proxima Libertadores. kkk
Fabiano,
A Vista Chinesa recentemente abordou o conflito entre China e Filipinas sobre uma outra ilha, e nesse caso são os filipinos que estão revoltados com o chineses.
Abs.
Canibalismo
Muitos depoimentos escritos e testemunhos coletados pela Australian War Crimes Section do Tribunal de Tóquio, e investigados pelo promotor William Webb (o futuro juiz-chefe), indicam que membros das forças japonesas em muitas partes da Ásia e Pacífico cometeram atos de canibalismo contra prisioneiros de guerra dos Aliados. Em muitos casos, isso foi inspirado por um sempre crescente ataque dos Aliados às linhas de suprimentos dos japoneses, e à morte e doenças das tropas japonesas em virtude da fome. Todavia, de acordo com com o historiador Yuki Tanaka: “o canibalismo era frequentemente uma atividade sistemática conduzida por pelotões inteiros e sob o comando de oficiais”. Isto frequentemente envolvia o assassinato com o objetivo de obter corpos. Por exemplo, um prisioneiro de guerra indiano, o Havildar Changdi Ram, testemunhou: ” [em 12 de novembro de 1944] a Kempeitai decapitou um piloto [Aliado]. Eu assisti a tudo escondido por trás de uma árvore e vi alguns japoneses cortarem a carne de seus braços, pernas, coxas e nádegas, e levaram para seu quartel… cortaram tudo em pedaços pequenos e fritaram.”
Em alguns casos, a carne era cortada de pessoas vivas: outro prisioneiro de guerra indiano, o Lance Naik Hatam Ali (posteriormente cidadão do Paquistão), testemunhou que na Nova Guiné:
Os japoneses começaram a selecionar prisioneiros e todos os dias um prisioneiro era levado, morto, e comido pelos soldados. Eu pessoalmente vi isto ocorrer e cerca de 100 prisioneiros foram devorados neste lugar pelos japoneses. O restante de nós foram levados para outro ponto a cerca de 80 km de distância, onde 10 prisioneiros morreram de doença. Neste lugar, os japoneses começaram a selecionar novamente prisioneiros para comer. Aqueles escolhidos eram levados para uma cabana onde a carne era cortada de seus corpos ainda em vida e eram depois atirados em uma vala, onde acabavam morrendo.
Talvez o mais alto oficial condenado por canibalismo tenha sido o tenente-general Yoshio Tachibana, o qual, com outros onze membros das forças japonesas foi julgado em relação à execução de aviadores da marinha americana, e o canibalismo de ao menos um deles, em agosto de 1944, em Chichi Jima, nas ilhas Bonin. Eles foram decapitados por ordem de Tachibana. Como o direito militar e internacional não lida especificamente com canibalismo, eles foram julgados por assassinato e “prevenção de sepultamento honrado”. Tachibana foi sentenciado à morte.
Hey Joe, onde é que vc vai com essa arma aí na mão…
Hey Joe, esse não é o atalho para vc sair dessa condição…
Hey Joe, assim vc não curte o brilho intenso da manhã…
Detalhe para o palmeirense: para quem não sabe, o time de Pequim, Beijing Guoan, joga de verde. Isso explica porque ocasionalmente é possível se ver uniformes do Palmeiras pela capital chinesa. Se eles soubessem da realidade…
Aliás, o Palmeiras agendou 10 jogos com a seleção chinesa de futebol… valendo pontos para o brasileirão (zé simão)! Agora vai!
Dizem que o Flamengo já contatou o empresário da seleção chinesa, mas ainda estão conversando…
Chega de protestos batendo na mesma tecla da II Guerra! Há decadas é a mesma historia contada nas salas de aula chinesa! Porém ninguem conta o quanto o Japão ajudou financeiramente para China crescer e prosperar. Os dois paises são aliados nos negocios mas culturamente/historicamente adoram se fazer de vitima. Pq a China não conta as barbaries cometidas contra o povo tibetano, Macau, Mongolia e contra o proprio povo tbm? Quer as ilhas de volta devolve o TIbet primeiro.
Numa possivel guerra contra o Japão, a China vai se dar mal sempre, o japones é unido e nacionalista, coisa que na China nunca foi e jamais será! Num pais onde 5% é bilionario, 10% milionarios e 85% são miseraveis não dá pra querer união!
O japonês comum não está nem aí para as encrencas do governo ou do Japão, está mais preocupado com seu emprego e seu futuro.
Só os nazi-ultranacionalistas que gritam, ameaçam e intimidam todo mundo com sua virulência.
Aliás, você é um desses nazi-ultranacionalistas nipônicos perdidos por ai né?
A alemanha após a derrota na 2ª Guerra, pediu inúmeras vezes desculpas e paga indenizações às vítimas até hoje, nºs que a meu ver, são poucos, em comparação aos vitimados nos massacres ocorridos na China, isto sim, dezenas de milhões, não estimados, mas ocorridos, sr rubens gonçalves.
O japao, muito ao contrário da Alemanha, além de nunca ter pago as indenizações às vítimas asiáticas (incluindo ai as familias koreanas), nunca pediram desculpas (“nós lamentamos muito com o ocorrido”), muito pelo ao contrário, ensina-se nas escolas que não houve invasão, mas a libertação da China, tal qual faz USA em relação a Iraque, e visitam idolatrando os criminosos de guerra no templo maldito.
PS. Meu avo materno morreu vítima da tropa imperial japonesa, alem da família perder os bens confiscados pelos invasores.
completando, meu outro avo, o paterno, me contou que, a medida que a tropa imperial japonesa avançava China adentro, como queriam poupar munição e os assassinatos/matança com baionetes era limitadosa, eles enveneravam os açudes e poços das vilas para aumentar o nº das mortes e disseminar doenças dos que retornavam as vilas após a passagens dos invasores.
Isso os profissionais da imprensa nao falam.
Lucas, o seu comentário reflete exatamente o que o governo ditatorial de Pequim repete há décadas de lavagem cerebral em seu povo desunido (mais de 50 minorias racionais dominadas pela majoritária e truculenta raça Khan).
Da mesma forma como os depredadores chineses dessas pseudo-manifestações, a sua mente está dominada de ira, rancor e ódio contra o Japão, inseridos artificialmente pela máquina ditatorial do Partido Comunista Chinês, cujo objetivo real e conveniente é criar um Vilão repugnante a fim de desviar a insatisfação de seu povo perante os corruptos funcionários, políticos e o próprio PC chineses.
Tanto quanto a Alemanha, o Japão várias vezes pediu desculpas oficials pelo passado imperialista a forneceu enormes indenizações aos governos da China, Coréia do Sul e demais nações asiáticas.
A atual industrialização da China só foi possível devido aos empréstimos financeiros e tecnologias oferecidos pelo Japão. Sem essas ajudas (somente de ajuda financeira, foram mais de U$ 40 BILHÕES de doláres !!!), a China não conseguiria modernizar o seu parque industrial de base (metalúrgicas, prospecção de minérios, usinas elétricas, etc.), atrair investimentos estrangeiros e se tornar a maior “Fábrica do Mundo”, sequer melhorar o nível de vida de seu povo.
Contudo, o PC Chinês jamais infomou a verdade ao seu povo, muito pelo contrário, propagandeou mentiras (como você Lucas descreveu aqui) para ressaltar o quão tirano foi o Japão e quão heróico é o PC e o povo chinês que está a lutar contra esse país supostamente sanguinário.
As vítimas da Alemanha nazista há décadas aceitaram as desculpas, permitiram o seu retorno à sociedade mundial e trabalharam conjuntamente para criar o Euro. Já a China (e a Coréia, que é um outro caso…) disse para o Japão que aceita as desculpas (visando obter as ajudas acima mencinadas), mas até agora continua alardeiando para o seu povo de que nunca irá aceitá-las.
O Japão contemporâneo ressente muito desse passado militarista e, como resultado, tem a Constituição mais pacifista do Mundo que o proíbe de possuir Forças Armadas e de efetuar ataques militares, por exemplo. Antes que alguém comente, as atuais Forças de Auto-Defesa do Japão não são consideradas forças militares pois seus aparatos e treinamentos são voltados exclusivamente para combates defensivos e como consequência são incapazes de perpetrar ataques (pasmem, e somente podem agir após receberem o primeiro tiro).
Portanto, não existe mais aquele “Grande Império Japonês”que você descreve aqui e caricaturado por uma das mais tiranas ditaduras do Mundo com o intuito de controlar o seu próprio povo.
Os crimes de guerra do Japão Imperial ocorreram durante o período do imperialismo japonês. Holocausto Asiático, atrocidades de guerra japonesas ou simplesmente crimes de guerra japoneses também são expressões usadas em referência a estes crimes de guerra. Algumas destas atrocidades foram cometidas por militares do Império do Japão em fins do século XIX, embora a grande maioria tenha ocorrido do início do Período Showa (nome dado ao reinado do imperador Hirohito) até a derrota militar dos japoneses, em 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial.
Historiadores e governos de muitos países consideram as forças militares japonesas, particularmente o Exército Imperial Japonês e a Marinha Imperial Japonesa, responsáveis por assassinatos e outros crimes cometidos contra vários milhões de civis e prisioneiros de guerra. O governo do Japão, embora tenha reconhecido que houve excessos cometidos por suas tropas, jamais apresentou um pedido formal de desculpas pelos crimes de guerra.
….. o Japão ajuda o quê!!! Percebe-se muita ingenuidade nas suas indagações …. se o Japão não fizesse isso, empréstimos disso , etc …. sairia perdendo bilhões (num mercado gigantesco e bem ao lado) …. pois EUA, Alemanha, …., faria!!!
Eric, o Japão NÃO tem por que “devolver as ilhas” para a China, pois elas JAMAIS pertenceram à China e sequer os chineses as habitaram.
As ilhas Senkaku são parte do território japonês oficialmente desde 1895, após o então governo japonês confirmar de que nenhum país nas suas imediações as possuíam (inclusive à China).
A China só começou a reivindicar as ilhas Senkaku após pesquisas de um órgão da ONU revelarem a possível existência de ricas reservas marítimas de gás e petróleo em suas imediações, no início da década de 70. Até então, a China comunista até reconhecia a soberania japonesa sobre as ilhas, fato convenientemente esquecido e acobertado com o objetivo de tomar posse dessas reservas que, tanto quando as próprias ilhas, pertencem somente ao Japão.
Não é nenhuma novidade o que a China está fazendo com o Japão. Em 1995, a China invadiu militarmente e tomou posse de uma das ilhas Spratly que historicamente pertenciam às Filipinas, após pesquisas nos fins dos anos 70 revelarem reservas petrolíferas ao seu redor.
“As ilhas Senkaku são parte do território japonês oficialmente desde 1895, após o então governo japonês confirmar de que nenhum país nas suas imediações as possuíam (inclusive à China)”, pelo jeito o Eric Maisonnave fez escola.
Engano seu caro colega!! Estas ilhas tinham dono! Leia sobre o tratado de Shimonoseki de 1894, tratado este imposto pelo Japão na sua expansão pela Ásia …. derrotada na primeira guerra Sino-japonesa, a China cedeu Taiwan e ilhas a ela coligados! Portanto, estas ilhas hoje deveriam ser devolvidos a Taiwan!!!
correto sr buenos aires.
Embora o Império do Japão não tenha assinado as Convenções de Genebra, as quais estabelecem a definição-padrão para crimes de guerra desde 1864, os crimes cometidos podem ser enquadrados em outros aspectos do direito internacional e japonês. Por exemplo, muitos dos crimes atribuídos às tropas japonesas ferem o direito militar japonês, e não foram submetidos à corte marcial, conforme exigido na lei.
O Império também violou acordos internacionais assinados pelo Japão, incluindo cláusulas do Tratado de Versalhes tais como a proibição do uso de armas químicas, e as Convenções de Haia (1899 e 1907), que protegem os prisioneiros de guerra. O governo japonês também assinou o Pacto Kellogg-Briand (1929), com isso tornando suas ações entre 1937-45 suscetíveis à acusação de crime contra a paz, o que efetivamente foi apresentado no Julgamento de Tóquio para processar criminosos de guerra “Classe A”. Criminosos de guerra “Classe B” foram aqueles considerados culpados por crimes de guerra per se, e criminosos de guerra “Classe C” foram os condenados por crimes contra a humanidade. O governo japonês também aceitou os termos estabelecidos pela Declaração de Potsdam (1945) após o fim da guerra. A declaração fazia alusão, em seu Artigo 10º, a dois tipos de crimes de guerra: um era a violação das leis internacionais, tal como maus-tratos infligidos a prisioneiros de guerra; o outro era obstruir “tendências democráticas do povo japonês” e as liberdades civis no Japão.
No Japão, a expressão “crimes de guerra japoneses” geralmente refere-se apenas aos casos julgados pelo Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, mais conhecido como Julgamento de Tóquio, que se seguiu ao fim da Guerra do Pacífico. Todavia, o tribunal não julgou acusações de crimes de guerra envolvendo oficiais de médio escalão ou subalternos. Estes casos foram cuidados separadamente em outras cidades da região do Pacífico asiático.
A lei japonesa não define aqueles condenados nos julgamentos pós-1945 como criminosos, a despeito do fato do governo do Japão haver aceito as sentenças estabelecidas pelo Tribunal Militar Internacional e ratificado o Tratado de San Francisco (1952). Isto deve-se ao fato de que o tratado não menciona a validade legal do tribunal. Especula-se que se o Japão houvesse confirmado a validade das cortes Aliadas de crimes de guerra no Tratado de San Francisco, as sentenças destas poderiam tornar-se suscetíveis a apelações, e derrubadas nas cortes japonesas. Todavia, é público e notório que o Japão vem utilizando-se do tratado como um pretexto para recusar-se a reconhecer sua responsabilidade pelos crimes de guerra, particularmente do ponto de vista da reparação financeira dos indivíduos afetados e seus descendentes
Experimentos em seres humanos e guerra biológica
Experiência de hipotermia, usando prisioneiros chineses como cobaias sob vigilância de soldados japoneses.
General Shiro Ishii (1892 – 1959), médico e comandante da unidade 731. Unidades militares especiais japonesas realizaram experimentos em civis e prisioneiros de guerra na China. Uma das mais infames foi a Unidade 731. As vítimas foram submetidas a amputações e vivissecção sem anestesia, e foram usados para testar armas biológicas, entre outros experimentos. A anestesia não era usada porque considerava-se que seu uso afetaria os resultados. Em algumas vítimas, sangue de animais foi injetado em seus corpos.
De acordo com a GlobalSecurity.org,[26] apenas os experimentos realizados pela Unidade 731 provocaram 3.000 mortes.[27] Além disto, “dezenas de milhares, e talvez cerca de 200.000 chineses, morreram de peste bubônica, cólera, antraz e outras moléstias…”, resultantes do emprego da guerra biológica.
Um dos casos mais notórios de experimentação com seres humanos ocorreu no próprio Japão. Ao menos nove dos 12 membros da tripulação sobreviveram à queda de um bombardeiro B-29 da United States Army Air Forces, em Kyushu, em 5 de maio de 1945. O comandante do bombardeiro foi enviado para interrogatório em Tóquio, enquantos os outros sobreviventes foram levados para o departamento de anatomia da Universidade Kyushu, em Fukuoka, onde foram submetidos à vivissecção e/ou mortos. Em 11 de março de 1948, 30 pessoas, incluindo vários médicos foram levados a julgamento pelo tribunal de crimes de guerra dos Aliados. Acusações de canibalismo foram descartadas, mas 23 pessoas foram declaradas culpadas de vivissecção e/ou remoção criminosa de partes do corpo. Cinco foram condenadas à morte, quatro à prisão perpétua e o resto a penas menores. Em 1950, o governador militar do Japão, general Douglas MacArthur, comutou todas as sentenças de morte e reduziu significativamente a maioria das penas de prisão. Todos os condenados relacionados à vivissecção na universidade foram libertados em 1958.
Em 2006, o ex-oficial do Exército Imperial Japonês Akira Makino declarou que lhe foi ordenado — como parte de seu treinamento — que efetuasse a vivissecção em cerca de 30 prisioneiros civis nas Filipinas, entre dezembro de 1944 e fevereiro de 1945. A cirurgia incluía amputações.
Mulheres de conforto
As expressões ianpu (“mulheres de conforto”) ou jongun-ianpu (“mulheres de conforto militar”) são eufemismos para mulheres usadas em bordéis militares em países ocupados, muitas das quais recrutadas à força ou através de fraude, e que consideram-se vítimas de agressão sexual e/ou de escravidão sexual.
Em 1992, o historiador Yoshiaki Yoshimi publicou material baseado em sua pesquisa nos arquivos do Instituto Nacional para Estudos de Defesa japonês. Yoshimi afirmou que havia um vínculo direto entre instituições imperiais como o Kôa-in e os “postos de conforto”. Quando as descobertas de Yoshimi foram publicadas na imprensa japonesa em 12 de janeiro de 1993, causaram sensação e forçaram o governo, representado pelo Secretário-Chefe do Gabinete, Koichi Kato, a reconhecer alguns dos fatos no mesmo dia. Em 17 de janeiro, o primeiro-ministro Kiichi Miyazawa apresentou desculpas formais pelo sofrimento das vítimas, durante uma viagem à Coreia do Sul. Em 6 de julho e 4 de agosto, o governo japonês emitiu duas declarações pelas quais reconheceu que os “postos de conforto eram operados em resposta às exigências militares da época”, “militares japoneses estiveram, direta ou indiretamente, envolvidos na instituição e administração dos postos de conforto e na transferência das mulheres de conforto” e que as mulheres eram “recrutadas, em muitos casos, contra sua vontade através de engodo e coação”.
A controvérsia reacendeu-se em 1 de março de 2007, quando o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe mencionou sugestões de que um comitê da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América iria solicitar que o governo japonês “se desculpasse e reconhecesse” o papel dos militares do Japão Imperial na escravidão sexual durante a guerra. Todavia, Abe negou que isso se aplicasse aos postos de conforto. “Não há evidência de que havia coação, nada que dê suporte a isso.” Os comentários de Abe provocaram reações negativas no estrangeiro. Por exemplo, um editorial do New York Times de 6 de março, dizia:
“ Não se tratava de bordéis comerciais. A força, explícita e implícita, era usada no recrutamento destas mulheres. O que acontecia lá dentro era estupro em série, não prostituição. O envolvimento do Exército Japonês está documentado nos próprios arquivos governamentais do Ministério da Defesa. Uma autoridade do alto escalão de Tóquio, meio que se desculpou por esse crime hediondo em 1993… Ontem, rancorosamente, reconheceu as desculpas pela metade de 1993, mas só como parte de uma declaração preventiva de que seu governo rejeitaria a solicitação, agora pendente no Congresso dos Estados Unidos, de desculpas oficiais. A América não é o único país interessado em ver o Japão, tardiamente, reconhecer a sua total responsabilidade. Coreia e China também estão irritados pelos anos de equívocos japoneses sobre este assunto.
No mesmo dia, o veterano de guerra Yasuji Kaneko admitiu ao The Washington Post que as mulheres “gritavam, mas não nos importava se elas viviam ou morriam. Éramos os soldados do imperador. Fosse nos bordéis militares ou nas aldeias, nós estuprávamos sem hesitação.”
Em 17 de abril de 2007, Yoshimi e outro historiador, Hirofumi Hayashi, anunciaram a descoberta, nos arquivos do Julgamento de Tóquio, de sete documentos oficiais sugerindo que as forças militares imperiais, tais como a Tokeitai (polícia secreta naval), coagissem diretamente mulheres para trabalhar nos bordéis da frente de batalha na China, Indochina e Indonésia. Estes documentos, a princípio, haviam sido tornados públicos na época dos julgamento de crimes de guerra. Em um deles, um tenente é citado como confessando haver organizado um bordel o qual ele mesmo frequentava. Outra fonte refere-se a membros da Tokeitai prendendo mulheres nas ruas, e depois de exames médicos forçados, colocando-as para trabalhar em bordéis.
Em 12 de maio de 2007, o jornalista Taichiro Kaijimura anunciou a descoberta de 30 documentos do governo neerlandês submetidos ao Tribunal de Tóquio como evidência de prostituição em massa forçada em 1944, em Magelang.
Em outros casos, vítimas de Timor-Leste testemunharam que foram raptadas quando ainda não haviam tido sequer a primeira menstruação e levadas para bordéis militares, onde eram estupradas repetidamente pelos soldados japoneses, noite após noite.
Uma “mulher de conforto” indonésio-holandesa, Jan Ruff-O’Hearn (agora residente na Austrália), e que forneceu evidências ao comitê estadunidense, disse que o governo japonês havia falhado em assumir as responsabilidades por seus crimes, não desejava pagar compensações às vítimas e que pretendia reescrever a história. Ruff-O’Hearn disse que havia sido estuprada por soldados japoneses “dia e noite”, ao longo de três meses, quando tinha 21 anos.
Até a presente data, apenas uma mulher japonesa publicou seu testemunho. Isso ocorreu em 1971, quando uma ex-“mulher de conforto” forçada a trabalhar para soldados do Showa em Taiwan, publicou suas memórias sob o pseudônimo de Suzuko Shirota.
Existem diversas teorias sobre o lugar de origem das mulheres de conforto. Enquanto algumas fontes afirmam que a maioria delas provinha do Japão, outros, incluindo Yoshimi, argumentam que cerca de 200.000 mulheres, principalmente da Coreia e China, e de alguns outros países, tais como Filipinas, Taiwan, Birmânia, as Índias Orientais Neerlandesas, e Austrália foram forçadas a se envolver em atividades sexuais.
Em 26 de junho de 2007, o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma resolução solicitando que o Japão “deveria reconhecer, desculpar-se e aceitar sua responsabilidade histórica de maneira clara e inequívoca pela coerção militar de mulheres com fins de escravidão sexual durante a guerra”. Em 30 de julho de 2007, a Câmara dos Representantes aprovou a resolução, enquanto Shinzo Abe classificava a decisão como “lamentável”.
Como sempre!!? O Japão só conseguiu invadir aquele país noutros tempos dado o estado desorganizado que encontrava aquele país …. enfraquecendo praticamente todas as instituições no final da dinastia Qing e depois, da implantação da república e a seguir vindo a guerra civil …. em condições normais, acho dificil o
Japão ter qualquer sucesso em termos militares!!! Hoje é bem diferente! Somente os EUA podem enfrentá-los e mesmo assim no ar e mar! Em terra é praticamente impossível dado o tamanho daquele exército! Assim, sem a presença americana praticamente o Japão não teria nenhuma chance, apesar de uma marinha modernissima! Este problema deve ser resolvido da forma pacífica e por meios de negociação politica! O recrudescimento das posições é prejudicial a ambos, basta verificar que são a segunda e terceira economia do mundo! Com a crise no mundo, a mesma só deve aumentar, espalhando por aí afora!!! Qto as barbaries não é excusivo daquele país! Basta ler um pouco mais por aí!!!
A China tem problemas internos, sua economia desacelerou. O Japão se vê em uma crise econômica insolúvel. Para piorar, os japoneses vêem o crescimento econômico chinês e o sucesso sul-coreano invadindo o Japão com sua música pop e galãs delevisivos.
Pegue os rancores eternos dos chineses e o complexo de inferioridade dos japoneses por serem os mais baixos e fracos entre os três poderosos e temos isso ai.
Todos os povos deste Planeta rebelam-se contra governos fascistas, com excecao do povo Brasileiro. Por que sera’? Seria falta de nacionalismo ou um problema cultural? No Brasil deveriamos anular o nosso voto nas eleicoes vindouras e exigir mudancas na legislacao eleitoral a fim de que o voto nao seja obrigatorio. Isso sim, e’ democracia, caso contrario, e’ fascismo.
simples , pq aqui o governo não é fascista hahaha
bruno:
NÃO ???
Tu tá certo, não tem mesmo.
Mas o que temos é muito pior que os fascistas ….
Conheça mais sobre seu país e assim, conhecerá melhor a ti mesmo.
O repórter acima visivelmente não tem ética alguma ao dar a sua opinião (escolher um lado) numa notícia, deixando o leitor menos a par do assunto tender a um lado. Seu trabalho é trazer a notícia, e não dar sua opinião.
Pior, desconhece a história entre ambos os países e não sabe o motivo real de as relações entre China e Japão serem tumultuadas, de tempo em tempo, há séculos…
Sem contar que visivelmente não sabe a história em si da ilha, e o porquê do governo e povo chinês reivindicá-la de uma vez por toda para eles.
Vergonhoso.
Caio:
deixa ele se contradizer, ja reclamei dele neste espaco, ate troquei “ideias” em off. como meu avo dizia: “ninguem chuta cachorro morto”, ele faz isso porque deve ter seus motivos.
Caio e Lucas,
Para começar, este espaço é um blog de notícias, e como qualquer outro blog, seu redator tem todo o direito de expressar a sua opinião.
Se para vocês o Fabiano pareceu tendencioso nesse blog, é por que vocês próprios são parciais e devolutos ao regime tirano da ditadura comunista de Pequim.
Voltando ao assundo das ilhas Senkaku…
O Japão NÃO tem por que escutar as reivindicações e “devolver as ilhas” para a China, pois elas JAMAIS pertenceram à China e sequer os chineses as habitaram.
As ilhas Senkaku são parte do território japonês oficialmente desde 1895, após o então governo japonês confirmar de que nenhum país nas suas imediações as possuíam (inclusive à China).
Portanto, não há litígio em processo sobre essas ilhas. A China comunista está simplesmente propagandeando mentiras para tomar posse de algo que não é seu, como de costume.
A China só começou a reivindicar as ilhas Senkaku após pesquisas de um órgão da ONU revelarem a possível existência de ricas reservas marítimas de gás e petróleo em suas imediações, no início da década de 70. Até então, a China comunista até reconhecia a soberania japonesa sobre as ilhas, fato convenientemente esquecido e acobertado com o objetivo de tomar posse dessas reservas que, tanto quando as próprias ilhas, pertencem somente ao Japão.
Não é nenhuma novidade o que a China está fazendo com o Japão. Em 1995, a China invadiu militarmente e tomou posse de uma das ilhas Spratly que historicamente pertenciam às Filipinas, após pesquisas nos fins dos anos 70 revelarem reservas petrolíferas ao seu redor.
Caro Cool,
Partindo do principio de que o Japão não deva devolver as ilhotas, então, não tem sentido a Argentina pedir a devolução das Malvinas, visto que, segundo vossa senhoria, por trás de tudo isso, está as riquezas minerais, descobriu-se recentemente grandes reservas de petróleo ao redor da ilha …. e além disso, a ilha está de posse dos britânicos desde o sec.18 e fora isso, não há um argentino habitando aquela ilha …. continuando, o Japão também não deveria pedir a devolução das 4 ilhas ao norte sob a posse dos russos, tomados na 2 guerra e que deveria ser devolvido ao Japão findo esta. Tb não há japoneses habitando aquelas ilhas e se existiram, são todos russos hoje!!Sabe-se que além de ponto estratégico, é riquissimo em recursos …. não é assim!!?? segundo o seu ponto de vista …. agora não me venha vossa senhoria escrever tese de mentiras, propagandas …. até porque os paises em litigio são todos democráticos! Antes de escrever bobagens cheque!!! Antes da falar de Filipinas cheque a a história desse país … ela existe desde quando como ESTADO!!!! E segundo não foi em 1995 … pare de ficar consultando youtube!!! Ler é bom!!!
…. completando Cool Japan, ….. se vossa senhoria tem preguiça de pesquisar história e não ficar escrevendo bobagens, então, para o seu conhecimento, durante a expansão militarista no séc 19, o Japão anexou um reino independente nas ilhas Riu Kiu tendo como principal ilha Okinawa (onde se encontra a base militar americana) …. povo esse diferente dos nipônicos que possuía língua e cultura própria e hoje praticamente não se vê nenhum nativo falando a sua própria língua!!!
Em fins da década de 1930, a ascensão do militarismo no Japão criou similaridades pelo menos superficiais entre a ampla cultura militar japonesa e aquela da elite militar da Alemanha Nazista, tal como a da Waffen-SS.
O Japão também possuía uma polícia secreta militar, conhecida como Kempeitai, a qual lembrava o papel da Gestapo nazista nos países ocupados.
Como em outras ditaduras, brutalidade irracional, ódio e medo tornaram-se corriqueiros. Falhas percebidas ou insuficiente devoção ao imperador atraíam punições, frequentemente do tipo físico. Entre os militares, oficiais atacavam e espancavam homens sob seu comando, os quais tinham de repassar o castigo para os escalões inferiores, até o último. Em campos de prisioneiros, isto significava que os prisioneiros recebiam as piores surras.
É igual em qualquer lugar no mundo. Para ocultar a crise econômica ou política, o governo empurra a juventude para algum movimento imbecil como o nacionalismo. O próprio povo japonês foi jogado para a 2ª guerra mundial pelo governo dos militares. Falta nesses momentos escutar a sabedoria dos mais velhos.
Independente de ser coreografado, ter a complacência ou mesmo o incentivo governamental para eses protestos, existe um genuíno e popular ressentimento chinês em relação aos atos praticados pelos japoneses durante a 2ª Guerra, algo que dificilmente o Ocidente compreenderá de pleno, seja por questões políticas – o Japão é um aliado de primeira hora do Ocidente na Ásia, ainda mais contra uma China hostil para os padrões ocidentais -, seja porque os horrores perpetrados pelos japoneses durante a guerra, sejam – eufemisticamente falando – suavizados para o público ocidental, de modo que, para os olhos deste último, haja histeria demasiada por parte dos chineses.
Passei minha infância ouvindo dos meus avós, relatos de como era a China daqueles tempos. E acreditem: é difícil não chorar, não só pelos relatos, mas vendo a reação deles ao contar as histórias.
Caro Lee, obrigado pelo seu comentário, pelo qual aproveito para esclarecer alguns pontos. Em primeiro lugar, essa dicotomia China vs. Japão precisa ser matizada. Na China, há muitas restrições ao nacionalismo, como eu procurei mostrar por meio da ironia do escritor Yu Hua e da caricatura divulgada no weibo. Trata-de críticas internas que estão longe de serem isoladas. No protesto de hoje, foram uns poucos milhares numa cidade de 20 milhões de habitantes. Representam eles a maioria? Acho difícil.
Sobre os crimes dos japoneses, concordo que o Ocidente precisa conhecer mais. Mas, na China, a educação escolar, as telenovelas históricas e os museus enfatizam o terrível período da ocupação, enquanto censuram a Grande Fome (1959-62), a Campanha Antidireitista (1957-9), a Revolução Cultural (1966-76) e o massacre de estudantes na praça da Paz Celestial (1989), que provocaram dezenas de milhões de mortos e outros milhões de vidas destruídas. Esconder tudo isso e exarcebar o “inimigo externo” não me parece correto.
Esse sentimento antijaponês na China, aliás, não é permanente. Nos anos 1970, motivado pela propaganda estatal, a raiva estava dirigida contra a URSS, após o rompimento no final dos anos 1950.
O século 20 foi de muita dor no Japão, na China e em outros países da Ásia e deixou várias questões em aberto. Mas não é atacando cidadãos comuns nas ruas, queimando o próprio carro e incitando o uso da bomba atômica contra um país traumatizado por Hiroshima e Nagasaki que isso será resolvido, pelo contrário.
Protesto na praça celestial de pequim com dezenas de milhoes de mortos?
Rubens, eu quis dizer que a soma desses episódios provocou dezenas de milhões de mortos. Só em na Grande Fome, a estima é de pelo menos 30 milhões. O número de mortos em 1989 nunca foi esclarecido, mas a estimativa é que foram algumas centenas.
Os horrores cometidos pelos próprios governantes chineses contra seu povo não exime ou não tornam menores, os crimes cometidos pelos estrangeiros contra a China.
Lee, o seu comentário reflete exatamente o que o governo ditatorial de Pequim repete há décadas de lavagem cerebral em seu povo desunido (mais de 50 minorias racionais dominadas pela majoritária e truculenta raça Khan).
Da mesma forma como os depredadores chineses dessas pseudo-manifestações, a sua mente está dominada de ira, rancor e ódio contra o Japão, inseridos artificialmente pela máquina ditatorial do Partido Comunista Chinês, cujo objetivo real e conveniente é criar um Vilão repugnante a fim de desviar a insatisfação de seu povo perante os corruptos funcionários, políticos e o próprio PC chineses.
Tanto quanto a Alemanha, o Japão várias vezes pediu desculpas oficials pelo passado imperialista a forneceu enormes indenizações aos governos da China, Coréia do Sul e demais nações asiáticas.
A atual industrialização da China só foi possível devido aos empréstimos financeiros e tecnologias oferecidos pelo Japão. Sem essas ajudas (somente de ajuda financeira, foram mais de U$ 40 BILHÕES de doláres !!!), a China não conseguiria modernizar o seu parque industrial de base (metalúrgicas, prospecção de minérios, usinas elétricas, etc.), atrair investimentos estrangeiros e se tornar a maior “Fábrica do Mundo”, sequer melhorar o nível de vida de seu povo.
Contudo, o PC Chinês jamais infomou a verdade ao seu povo, muito pelo contrário, propagandeou mentiras (como você Lucas descreveu aqui) para ressaltar o quão tirano foi o Japão e quão heróico é o PC e o povo chinês que está a lutar contra esse país supostamente sanguinário.
As vítimas da Alemanha nazista há décadas aceitaram as desculpas, permitiram o seu retorno à sociedade mundial e trabalharam conjuntamente para criar o Euro. Já a China (e a Coréia, que é um outro caso…) disse para o Japão que aceita as desculpas (visando obter as ajudas acima mencinadas), mas até agora continua alardeiando para o seu povo de que nunca irá aceitá-las.
O Japão contemporâneo ressente muito desse passado militarista e, como resultado, tem a Constituição mais pacifista do Mundo que o proíbe de possuir Forças Armadas e de efetuar ataques militares, por exemplo. Antes que alguém comente, as atuais Forças de Auto-Defesa do Japão não são consideradas forças militares pois seus aparatos e treinamentos são voltados exclusivamente para combates defensivos e como consequência são incapazes de perpetrar ataques (pasmem, e somente podem agir após receberem o primeiro tiro).
Portanto, não existe mais aquele “Grande Império Japonês”que você descreve aqui e caricaturado por uma das mais tiranas ditaduras do Mundo com o intuito de controlar o seu próprio povo.
Palavras…até hoje os governantes japoneses visitam aquela latrina Yasukuni onde tão enterrados CRIMINOSOS DE GUERRA. Como isso se coaduna com as “desculpas”?
O que é do Japão tá guardado…esperem para ver o inferno que o Japão passará num cenário mundial com uma China muito mais assertiva!
Por causa da escala de sofrimento absoluto provocado pelos militares japoneses durante as décadas de 1930 e 1940, eles são frequentemente comparados com os militares da Alemanha Nazista durante o período 1933–45. Muita da controvérsia a respeito do papel do Japão na II Guerra Mundial gira em torno dos índices de mortalidade de prisioneiros de guerra e civis sob ocupação japonesa. O historiador Chalmers Johnson assim escreveu :
“Pode não ter sentido tentar estabelecer qual dos dois agressores do Eixo na II Guerra Mundial, Alemanha ou Japão, foi o mais brutal para as pessoas que vitimou. Os alemães mataram seis milhões de judeus e 20 milhões de russos [isto é, de cidadãos soviéticos]; os japoneses assassinaram algo como 30 milhões de filipinos, malaios, vietnamitas, cambojanos, indonésios e burmeses e pelo menos 23 milhões de chineses étnicos. Ambas as nações saquearam os países conquistados, numa escala monumental, embora os japoneses tenham pilhado mais, por um período mais longo, do que os nazistas. Ambos escravizaram milhões e os exploraram como trabalhadores forçados — e, no caso dos japoneses, como prostitutas [forçadas] para tropas nas linhas de frente. Se você era um prisioneiro de guerra dos nazistas de origem britânica, estadunidense, australiana, neozelandesa ou canadense (mas não russa) tinha 4% de chance de morrer antes do fim da guerra; [comparativamente, o índice de mortalidade dos prisioneiros de guerra aliados mantidos pelos japoneses era de quase 30%”.
A taxa de mortalidade dos prisioneiros de guerra chineses era muito maior porque — sob uma diretriz ratificada em 5 de agosto de 1937 pelo imperador Hirohito — as restrições da lei internacional quanto ao tratamento daqueles prisioneiros foram retiradas. Somente 56 prisioneiros de guerra chineses foram libertados após a rendição do Japão.
Os soldados aliados nos teatros de operações do Pacífico e Ásia eram vítimas da mesma “crueldade e desrespeito insensível pelas normas civilizadas” dedicada aos soldados japoneses, de acordo com o historiador Jeff Kingston, referindo-se ao tratamento dispensado aos prisioneiros de guerra, entre outras questões. Kingston citou os documentaristas Jonathan Lewis e Ben Steele, que disseram: “a impressão de que a guerra foi apenas uma história de selvageria japonesa tem sido erodida por um crescente corpo de evidências das brutalidades dos aliados. A questão é menos se cada um dos lados foi tão mau quanto o outro, mas se tinham mais em comum do que se pensava na época…”
Ah certo …. constituição mais pacifista feita pelos japoneses ou imposto! Quem proibiu de ter forças armadas!? Alemanha também não possui e por quê será? Quem os proibiu!! Por quê será que ambos os países derrotados tem bases americanas em seus respectivos territórios? O que eles estão fazendo lá …. a passeio por acaso!!!
Assassinatos em massa :
Dois oficiais japoneses, Toshiaki Mukai e Tsuyoshi Noda numa competição para determinar quem conseguiria matar cem pessoas primeiro (com uma espada). A manchete à direita diz: “‘Recorde Incrível’ (no Concurso de Abater 100 Pessoas) -Mukai 106 – 105 Noda-Ambos 2ºs Tenentes, Fazem uma Rodada Extra” (Tokyo Nichi Nichi, 13 de dezembro de 1937) R. J. Rummel, professor de ciência política na University of Hawaii, declara que entre 1937 e 1945, os militares japoneses assassinaram de três milhões a mais de dez milhões de pessoas, sendo o número mais provável em torno de seis milhões de chineses, indonésios, coreanos, filipinos e indochineses, entre outros, incluindo prisioneiros de guerra ocidentais. Este democídio deveu-se a uma estratégia moral e politicamente falida, conveniência e costume militar, e cultura nacional.” De acordo com Rummel, apenas na China, no período 1937-45, aproximadamente 3,9 milhões de chineses foram assassinados, principalmente civis, como resultado direto das operações japonesas e 10,2 milhões no curso da guerra.
O incidente mais infame durante este período foi o Massacre de Nanquim de 1937-38, quando, de acordo com as descobertas do Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, o Exército Imperial Japonês massacrou cerca de 200 mil civis e prisioneiros de guerra, embora existam estimativas ainda maiores, na casa das centenas de milhares. Crime semelhante foi o Massacre de Changjiao. No Sudeste Asiático, o Massacre de Manila, resultou nas mortes de 100 000 civis nas Filipinas, e no massacre Sook Ching, entre 25 mil e 50 mil chineses étnicos de Singapura, foram conduzidos para as praias e massacrados.[carece de fontes?
O historiador Mitsuyoshi Himeta afirma que o “Sanko Sakusen” (Política dos Três Tudos), uma estratégia de terra queimada usada pelas forças japonesas na China entre 1942-45, e sancionada pessoalmente pelo imperador Hirohito, foi sozinha responsável pelas mortes de “mais de 2,7 milhões” de civis chineses.
Veio a calhar essa disputa.
A cúpula do PC pegando fogo, nada melhor que dar uma desviada do foco.